5 de outubro de 2011

VIDA ETERNA


Em oração a seu Pai, Jesus Cristo disse: “Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (João 17:3, NVI) Estas palavras mostram que a vida eterna não equivale simplesmente a uma existência eterna ou sem fim, um mero prolongamento perpétuo da vida. A qualidade distintiva dessa vida é um relacionamento constante com Deus e com seu filho amado, de modo que é algo muito maior e enriquecedor do que a simples existência sem fim.
 
Desse modo, comentando João 17:3, The Expositor’s Bible Commentary diz:
 
A segunda frase define a natureza da vida eterna. Ela não é descrita em termos cronológicos e sim no aspecto do relacionamento. A vida é o envolvimento ativo com o ambiente ... tanto o físico como o interpessoal. A mais elevada espécie de vida está relacionada com o mais elevado ambiente. Para a mais completa realização de nosso ser, devemos conhecer a Deus. Isto, segundo Jesus, constitui a vida eterna. Ela não só é infinita, já que o conhecimento de Deus requereria uma eternidade para se desenvolver plenamente, como também, em termos qualitativos, ela deve existir numa dimensão eterna.
 
Amados, amemos uns aos outros, pois o amor procede de Deus. Aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. - 1 João 4:7, 8; NVI.
 
Sem o Filho não poderíamos chegar a conhecer realmente ao Deus de amor. Jesus refletiu perfeitamente o amor de seu Pai e sempre se deleitou em fazer a vontade dele. (João 8:29; 15:9-13) Por isso, rejeitar o Filho significaria rejeitar o Pai. Conforme Jesus Cristo disse a certos homens que se recusaram a acreditar nele e que procuravam matá-lo: “Se Deus fosse o Pai de vocês, vocês me amariam, pois eu vim de Deus e agora estou aqui. Eu não vim por mim mesmo, mas ele me enviou.” (João 8:42,NVI) Por outro lado, todos aqueles que reconhecem que Jesus foi enviado pelo Pai e têm fé nele como o Filho de Deus, que deu sua vida por eles, em vez de permanecerem como pecadores condenados com a morte em perspectiva, ganham a posse de uma nova vida como filhos amados de Deus e irmãos de Cristo. (Mateus 25:31-45; Hebreus 2:10-18; 1 João 3:1) A manifestação externa de sua fé é uma vida que se harmoniza com o exemplo e os ensinos do Filho de Deus, demonstrando assim que de fato o conhecem. (Mateus 7:21-25; Lucas 6:46; João 13:13-17, 34, 35; Romanos 15:1-6; 1 Pedro 2:20-24; 1 João 2:6).

Porém, os crentes não desfrutarão da vida eterna em sua plenitude até que se encontrem em estado imaculado, com seus corpos transformados na semelhança do corpo glorioso do Filho de Deus. (Filipenses 3:20, 21; 1 João 3:2, 3) Naquele tempo, eles refletirão perfeitamente o amor do Pai e do Filho. Então eles conhecerão a Deus e a seu Filho no mais pleno sentido, e essa maravilhosa relação de serem filhos aprovados de Deus e irmãos de Cristo continuará por toda a eternidade. Jesus deu esta garantia aos que desejassem abandonar todas as coisas para serem seus leais seguidores: “Digo-lhes a verdade: Ninguém que tenha deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, ou campos, por causa de mim e do evangelho, deixará de receber cem vezes mais, já no tempo presente, casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, e com eles perseguição; e, na era futura, a vida eterna.” (Marcos 10:29-31, NVI).

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